segunda-feira

JACAREÍ - APARIÇÃO - MARCOS TADEU TEIXEIRA, O EX-VIDENTE

Judas traiu Jesus e Marcos traiu Nossa Senhora. Nossa Senhora aparecia para Marcos, tanto que entre 99 e 2000 existem várias mensagens que apontam para a igreja de Jesus, para a confissão, a Eucaristia. Foi só Nossa Senhora parar de aparecer para Marcos para ele começar a traição: Não finalizou nenhuma obra, tornou o que deveria ser o altar da capela em um lugar de danças e luzes piscantes e fez do santuário um comércio pessoal. Tudo o que ele faz é em torno de dinheiro e para ferir ainda mais o coração de Nossa Senhora ele se associou a um político coligado a partidos comunistas. Como se não bastasse, fez uma imagem dele e do político. Tudo isso só tem uma resposta: Ele mudou de lado e resolveu ajudar o demônio. Espero que as pessoas que lá frequentam peçam que o Espírito Santo as ilumine para enxergarem o quanto estão ofendendo a Deus!


Essa é a prova mais sólida de que Nossa Senhora aparecia e não aparece mais. Fica muito claro que o Marquinho não vê mais. Educação nunca foi o forte dele, mas é claro a maneira que ele trata as pessoas não corresponde com um vidente de Nossa Senhora. Um ex-vidente morrendo pela própria boca: ele nega a Eucaristia e apóia político, atitudes que Nossa Senhora condenou no passado. Um devoto que tem o mínimo respeito por Nossa Senhora está sempre seguindo os passos Dela pelo mundo, e não está difícil de comparar e ver que as mensagens do Marquinho estão com erros com as demais. Depois de uma prova dessas, quem quiser continuar no erro assume os riscos de idolatrar um golpista mal educado e arrogante e ao mesmo tempo contrariar as próprias mensagens verdadeiras.


Eu fico imaginando o assunto interno: os "escravos" perguntando para o Marquinho se ele já viu aqui no site o que estão divulgando, e ele dizendo para os "escravos" que é tudo mentira, foi tudo inventado para denegrir a imagem de Nossa Senhora. Ele sempre diz: os inimigos querem denegrir... E aí Marquinho, poderia dar uma explicação dessas mensagens vazadas? Teria coragem de assumir? Duvido...

GRUPO ASA

JACAREÍ - APARIÇÃO - MARCOS TADEU TEIXEIRA, O EX-VIDENTE
Pai e filhos 


O Marcos Tadeu recusa-se a ter um director espiritual nomeado pelo seu Bispo Diocesano e os seus seguidores afirmam que ele não necessita de aprovação nem direcção do seu bispo.

O Bispo Diocesano Dom Nelson Westrupp, scj, o então bispo da Diocese de S. José dos Campos onde se encontra Jacarei, tomou conhecimento aprofundado da história de Jacareí e das pretensas aparições ao Marcos Tadeu, e escreveu esta Carta Circular na qualidade de Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 – CNBB. A Carta Circular agora apresentada, tem a data de 11 de Fevereiro de 2011, mas foi precedida por duas outras em 16 de Novembro de 2007 e em 25 de Março de 1996.

O actual Bispo da Diocese de S. José dos Campos (desde Maio de 2014) é um Sacerdote Salesiano, Dom José Valmor César Teixeira, e até agora não se pronunciou novamente sobre a condenação do seu predecessor.

DIOCESE DE SANTO ANDRÉ   

C A R T A C I R C U L A R

11 de Fevereiro de 2011

O objetivo desta é oferecer informações sobre as atividades do jovem Marcos Tadeu Teixeira (Marquinho). Após sério discernimento e leitura atenta de seus escritos (visões, alocução interior), a nossa posição atual é a seguinte:

Apesar de transparecer nele (Marcos Tadeu) profunda devoção a Nossa Senhora e ao Coração de Jesus, os textos das mensagens, que ele diz serem de Maria e Jesus, não apresentam nenhum cunho sobrenatural. São postos como provindos de locuções de Jesus e de Maria. Mas uma análise, ainda que superficial, mostra que esta atribuição não tem fundamento. Há diversas expressões que contradizem frontalmente esta possibilidade mostrando que provém de sentimentos do próprio autor. Assim: é óbvio que Jesus jamais usaria a fórmula: “Abençoo-vos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, sendo Ele mesmo o Filho em pessoa (cf. Mensagens do dia 07/01/99).

Não se entende também que o próprio Jesus mande as pessoas consagrarem-se ao Imaculado Coração de Maria. Isto constitui uma crassa inversão de valores. A teologia não ensina: por Jesus a Maria, mas Por Maria a Jesus. Carece também de sentido que Nossa Senhora e Jesus apareçam e façam diversas revelações sem um plano comum.

Algumas expressões são teologicamente falhas, como p. ex.:

“Conceder o dobro daquilo que deu na fonte batismal”. Desconhece os reais efeitos do batismo: como se poderá conceder mais que a filiação divina? Ou ainda o “Sagrado Coração de Jesus” pode ter sido a “Origem primeira” do Coração de Maria? Certamente não é esta a ordem da Encarnação...

Há algumas contradições que alternam ameaças e a Misericórdia divina.

Em síntese: as mensagens de Marcos Tadeu Teixeira parecem brotar de seu próprio coração, certamente cheio de fé e amor a Jesus e Maria. Expressam uma visão e preocupação que se enquadram no contexto de fim e de início de Milênio, cheio de contradições e de apreensões, sem uma visão teológica mais aprofundada.

Além disso, devemos ter presente que a revelação divina, necessária para nossa salvação, encerrou-se com a morte do último Apóstolo. Esta revelação está consignada na Bíblia.

TODA E QUALQUER OUTRA CHAMADA REVELAÇÃO/VISÃO/APARIÇÃO OU MENSAGEM, não contida na Bíblia, NÃO É ESSENCIAL PARA NOSSA SALVAÇÃO.

Mesmo assim, embora não necessária, pode ser acolhida caso tenha sido reconhecida pela Igreja, através de seus legítimos representantes, o Papa e os Bispos, enquanto unidos ao Santo Padre. No caso presente, não houve este reconhecimento e, portanto, não podem tais mensagens (de Marcos Tadeu Teixeira) serem consideradas como legítimas e merecedoras de fé por parte dos fiéis.

“As aparições não fazem parte do credo e dos dogmas católicos. Temos a liberdade de aceitar ou ignorar essa experiência religiosa... Ninguém é obrigado a seguir os pedidos dos videntes...

O católico pode confiar na experiência e na mensagem de alguns videntes, mas será uma confiança humana, mesmo que haja muitos sinais maravilhosos” (CNBB, Com Maria, rumo ao novo milênio, Paulus, 1997).

O importante é que tenhamos uma sólida devoção à Mãe de Deus, da Igreja e nossa. Falta a muitas pessoas o conhecimento de uma autêntica Mariologia.

Com uma especial bênção.

Dom Nelson Westrupp, scj

Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 – CNBB

Santo André, 11 de fevereiro de 2011

Memória de Nossa Senhora de Lourdes    

C

29)  Critica abertamente os padres ou outros membros da hierarquia da Igreja que não creiam nele

(Prova de falta de unidade – quem divide, serve o demónio)

A eloquente resposta do falso vidente Marcos Tadeu Teixeira no seu blog oficial, cheia de irreverência, de atrevimento, mal-educação e demonstrando grande ignorância, foi a seguinte:

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

COMUNICADO

Queridos amigos, quero informar a vocês que estão divulgando no facebook a carta do antigo bispo de São José dos Campos sobre as Aparições de Jacareí, requentando a velha tentativa falida dele de destruir as Aparições de Jacareí (*1). Por isso, esclareço que:

(*1) Nota de João Bianchi - O espírito de rebelião contra o seu Bispo é prova incontestável de que quem o move é o rebelde, satanás.

1) Na mensagem de Jesus que o tal bispo cita na cartinha dele Jesus não estava falando nada a respeito de filiação divina, mas sim das virtudes que Ele quer dar às almas depois do batismo para serem santas. (*2)

(*2) Nota de João Bianchi - A falta de respeito com que fala do seu Bispo, brada aos Céus, e depois, não compreende o que o seu Bispo disse…

2) No tocante ao que o tal bispo cita na cartinha dele de que Jesus não pode pedir devoção à Sua Mãe Santíssima, coloco aqui a Aparição do Menino Jesus à Irmã Lúcia, a vidente de Fátima, Portugal, em 1925 pedindo a devoção reparadora dos 5 primeiros sábado do mês AO IMACULADO CORAÇÃO DA SUA MÃE SANTÍSSIMA (*3), e não a Ele. Se em Fátima Jesus pediu a devoção reparadora ao Coração da Sua Mãe e as Aparições de Fátima foram reconhecidas verdaderas, aqui Jesus também pode pedir devoção à Sua Mãe SIM. Quero ver como os bitolados em aprovações clericais vão fazer agora: para dizerem que o tal bispo está certo terão que negar as Aparições de Fátima também.

(*3) Nota de João Bianchi - O menino Jesus não apareceu à irmã Lúcia em 1925. Em 1925 houve uma Aparição de Nossa Senhora em Pontevedra, Espanha, e quem pediu a devoção dos Cinco Primeiros Sábados, foi a própria Nossa Senhora, e não o menino Jesus. Ignorância destas coisas de Deus, aqui, conta como prova de falsidade…

3) Quanto aos nomes do Anjos que aqui se revelaram e deram mensagens, muitos outros místicos também tiveram a mesma graça. Se eles puderam, aqui também pode. (*4)

(*4) Nota de João Bianchi - Nunca em nenhuma outra manifestação Divina houve a enunciação dos nomes de Anjos. Está condenado pela Igreja. Quando se refere nome de Anjos, quem vem no seu lugar são demónios.

4) Quanto à carta deste bispo com estes argumentos pífios, joguem ela no vaso sanitário de vocês que é o lugar onde ela merece ser posta(*5) Depois disto, não torno a esse assunto mais e como disse Jesus a mim: "MARCOS, A TUA MISSÃO NÃO É CONVENCER NINGUÉM DE QUE NÓS TE APARECEMOS, MAS APENAS FALAR. QUEM TIVER OUVIDOS PARA OUVIR, OUÇA!"

(*5) Nota de João Bianchi - A  falta de educação com que fala do seu Bispo só comprova a proveniência das suas mensagens, do inferno. A raiva e o orgulho desmedidos que aqui são revelados, são prova segura da sua filiação diabólica e de raiva à Hierarquia da Igreja.

Obrigado pela atenção.

Marcos Tadeu

31) Não consegue falar a linguagem do Céu; faz previsões falsas e comete erros até mesmo grosseiros

(O Céu tem a linguagem do Espírito Santo, sem erros nem falsidades)

- O facto de haver mensagens de anjos (Liriel e Loriel), contraria a Doutrina da Igreja Católica no que se refere a não se poderem usar nomes dos anjos, com excepção dos 3 Arcanjos conhecidos. Os outros todos, que se nomeiam, são demónios.

- Em 11 de Junho de 2006 há uma mensagem de “são josé” em que ele afirma: “Aquele que diz Senhor, Senhor... mas não obedece nossas mensagens, não entrará no reino do Céu. Não entrará. Aquele que me diz: São José, São José, mas não faz a minha hora de oração, não obedece as minhas mensagens não entrará no reino dos Céus. Não receberá a coroa do prémio eterno”. Isto é uma ameaça descarada e despudorada, para além de ser uma grande mentira, coisa que nunca São José poderia dizer…

33) Cria esquemas de divulgação, com envolvimento de muito dinheiro e cria um aparato financeiro ao seu redor, visando o lucro

(Quem se liga ao dinheiro, desliga-se do Céu)

- Tem vendas de CDs com a divulgação das suas devoções, de uma forma um pouco coerciva. Força as pessoas a comprarem os escapulários e outros pseudo-sacramentais na sua loja.

35) Os crentes de falsas mensagens normalmente são agressivos quando as defendem perante pessoas que não acreditam na sua veracidade.

(O demónio instila agressividade nos seus seguidores, ao contrário da mansidão dos crentes nas Mensagens da Virgem Maria. Os seguidores de falsos videntes, quando confrontados com a sua falsidade, tornam-se agressivos e truculentos, ameaçando os que neles não acreditam com processos em tribunal, com processos de calúnia e difamação. De facto só os filhos das trevas jogam nos tribunais dos homens aqueles que não se querem vergar à mentira. Já alguma vez ouvimos dizer que um só dos Santos e Profetas da Igreja tenha levado a tribunal criminal algum daqueles que não crêem na Palavra de Deus. Antes pelo contrário, os crentes em Deus e nos Seus profetas, tal com no tempo dos Apóstolos, eram perseguidos, caluniados e jogados nos tribunais, e nunca se defendiam, mas aceitavam com gáudio os sofrimentos que por Ele padeciam. Esta também é uma das pedras de toque, pois quem ameaça com processos é porque está a defender o diabo, o pai da mentira. Esta característica de raiva e de assanhamento contra os fiéis devotos da Igreja, é mais comum nas mulheres do que nos homens, pois estão mais susceptíveis à tentação do orgulho por parte do diabo. São Paulo exemplificou bem a posição da mulher dentro dos grupos de oração. A Virgem Maria, Nossa Senhora, sempre foi exemplo desta atitude de humildade junto dos Apóstolos chamados por Deus.)

- Os seguidores do Marcos Tadeu gostam muito de dar nas vistas e são espalhafatosos nas suas devoções. Gostam de atrair as pessoas para o seu rebanho e são agressivos à moda de todos os membros das seitas.

- O Marcos Tadeu já ameaçou de processar judicialmente as pessoas que não acreditam nas aparições. Isto é das provas mais claras da sua falsidade, pois nunca acontece com os Verdadeiros Videntes.


Revelações Particulares - Orientações

Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo diocesano

Visto que muitos de nossos diocesanos e diocesanas insistentemente nos pedem uma palavra de esclarecimento a respeito de aparições, possíveis revelações particulares alocuções interiores, as presentes ORIENTAÇÕES PASTORAIS, assim o esperamos, deverão servir de base para o posicionamento de nossos queridos diocesanos sobre esses assuntos.

'Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos' (Hb 1,1-2).

    'Deus é amor' (1 Jo 4,8), e quer livremente partilhar com os homens Sua vida e felicidade. Por isso, Deus se revela. Revelar quer dizer levantar o véu. Desde a origem do mundo, Deus se dá a conhecer, por meio das coisas criadas que, em sua beleza e harmonia, são um testemunho perene da bondade do Criador (cf. Rm 1,19-20). 'Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu senso do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com sua aspiração ao infinito e à felicidade, o homem se interroga sobre a existência de Deus' (CIC 33), de modo que em toda parte, mesmo os que nunca tiveram contato com as Sagradas Escrituras nem ouviram falar de Jesus Cristo, podem conhecer a Deus como princípio e fim último de todas as coisas à luz da razão natural (Concílio Vaticano I: DS 3004; DV 6; CIC 36).

    Além desta revelação natural, 'Deus, que ‘habita uma luz inacessível’ (1 Tm 6,16), quer comunicar a sua própria vida divina aos homens' (CIC 52). 'Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si mesmo e tornar conhecido o mistério de Sua vontade (cf. Ef 1,19), pelo qual os homens, por intermédio do Cristo, Verbo feito carne, e no Espírito Santo, têm acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina (cf. Ef 2,18; 2 Pd 1,4)' (DV 2; CIC 51). Para isso, Deus escolhe Abraão, em quem serão abençoadas todas as nações da terra (cf. Gn 12,3). 'Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do Egito. Fez com ele a Aliança do Sinai e deu-lhe, através de Moisés, a sua Lei, para que o reconhecesse e o servisse como o único Deus vivo e verdadeiro' (CIC 62). A esse povo, através dos patriarcas e profetas, Deus se revela de maneira particular, para que fosse 'a raiz sobre a qual serão enxertados os pagãos tornados crentes' (CIC 60; cf. Rm 11,17-18.24). Esta autocomunicação de Deus na história tem na Encarnação do Verbo a sua plenitude. 'Cristo, o Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não haverá outra palavra senão esta' (CIC 65). Por isso, 'já não há que esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação' de Cristo no final dos tempos (cf. DV 4). Esta revelação especial ou sobrenatural está consignada nas Sagradas Escrituras, sendo garantida em sua infalibilidade por uma assistência especialíssima do Espírito Santo, que conferiu aos Hagiógrafos ou Escritores Sagrados os carismas extraordinários da revelação e da inspiração. Desta maneira, podemos dizer que a Bíblia, embora escrita por homens os mais diversos, é de fato Palavra de Deus.

    Por outro lado, 'embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo; caberá à fé cristã captar gradualmente todo o seu alcance ao longo dos séculos'. É neste sentido que devemos entender o desenvolvimento do dogma na Igreja: não se trata de novas revelações, mas de um aprofundamento, um desabrochar de verdades já contidas no depósito da fé.

'No decurso dos séculos houve revelações denominadas ‘privadas’, e algumas delas têm sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função delas não é ‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenitude em uma determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja' (CIC 67). É o caso, por exemplo, das aparições da Mãe de Deus em Fátima ou Lourdes. Note-se que o nome 'revelação privada' não quer significar que tais 'revelações' não sejam conhecidas pelo grande público, ou que digam respeito apenas aos videntes ou a um círculo limitado de pessoas. Pode se tratar de um fenômeno de repercussão nacional ou mesmo mundial. No entanto, tais possíveis 'revelações' são ditas, ainda assim, 'privadas' ou 'particulares' porque não fazem parte do depósito da fé católica. Em outras palavras, nenhum católico está obrigado a aceitá-las, mesmo quando já consagradas pela devoção do grande público, ao contrário do que acontece com a revelação especial, tal como nos é apresentada nas Sagradas Escrituras e transmitida pelo magistério da Igreja. Neste caso, todo católico tem a obrigação de acatar tudo o que a Igreja propõe como verdade de fé e de moral.

    'A fé cristã não pode aceitar ‘revelações’ que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação da qual Cristo é a perfeição. Este é o caso de certas Religiões não-cristãs e também de certas seitas recentes que se fundamentam em tais ‘revelações’' (CIC 67), como é o caso, por exemplo dos Mormons ou do Espiritismo.

Ultimamente, tem-se multiplicado o fenômeno de aparições atribuídas a Nossa Senhora, tanto no Brasil como no estrangeiro. A respeito de tais fenômenos, existem opiniões favoráveis e opiniões contrárias. O que a Igreja tem a dizer?

    A Igreja é cautelosa; antes de se pronunciar a respeito de alguma aparição, manda examinar o caso criteriosamente, pois sabe que muitas vezes os fiéis, com toda boa fé, podem imaginar estar vendo e ouvindo o que não passa de projeções de sua fantasia.

    Não existe legislação canônica sobre a avaliação do fenômeno das aparições e manifestações miraculosas. O Direito Canônico cala sobre o assunto. O que existe é uma práxis observada pelos bispos e pela Sé Apostólica. Os critérios básicos são os seguintes1:

A) Critérios a respeito dos videntes:

    - Deve ser verificado o estado de saúde física e mental dos videntes por parte de médicos competentes e psicólogos ou psiquiatras a fim de que não se confunda alucinação com visão.

    - É importante verificar se há falta de sinceridade e de humildade da parte dos videntes, se há interesse em tirar proveito próprio ou em se colocar no centro das atenções.

    - Verificar os contra-testemunhos que os videntes apresentam na vida cotidiana, a falta de respeito e de obediência aos pastores, a exploração das emoções com objetivos comerciais, políticos ou outros interesses.

    - O objetivo de qualquer revelação autêntica é a edificação da Igreja. Por isso, tudo o que a divide, tudo o que leva ao pecado, tudo o que não leva à evangelização não pode vir de Deus.

    'Os videntes deixam de ter credibilidade a partir do momento em que procuram sustentar com apoio celestial, portanto, com autoridade pretensamente superior à da Igreja, uma certa orientação doutrinária, da qual se estivesse convencido; ou então promover mais facilmente certos aspectos da vida cristã, como os sacramentos, valendo-se da tendência das massas para o maravilhoso'2.

B) Critérios a respeito da mensagem transmitida pela aparição

    São basicamente três os critérios a serem indicados aqui:

   1o) Ortodoxia: o conteúdo da mensagem das aparições não pode estar em contradição com a revelação bíblica, nem com a doutrina da Igreja.

   2o) Convergência: O conteúdo da mensagem deve estar em sintonia com as linhas pastorais da Igreja e os pastores podem encontrar nessa mensagem matéria para incentivar a vida pastoral e a conversão e renovação da vida cristã.

   3o) Coerência: Deve haver uma coerência entre o que os videntes vêem, ouvem e dizem. O conjunto deve formar uma mensagem coerente.

    Além disso, toda autêntica aparição há de ser coerente com as linhas e o espírito do Evangelho. Assim, as muitas minúcias (quanto a datas, local, duração e tipo dos fenômenos preditos) merecem reservas, pois não são habituais na linguagem da Sagrada Escritura. O Senhor Jesus mesmo recusou-se, mais de uma vez, a revelar a data de sua vinda e do fim dos tempos (cf. Mc 13,32; At 1,7).

C) Critérios a respeito das ressonâncias da aparição

   1o) Sinais: O fenômeno pode estar acompanhado de milagres, curas, conversões, fenômenos cósmicos extraordinários em favor da veracidade da aparição, os quais, porém, devem ser cuidadosamente examinados pela ciência e pela teologia. E como dizia o Papa João XXIII, em sua radiomensagem de 18/02/1959, comemorativa do centenário de Lourdes, que os dons extraordinários são concedidos aos fiéis 'não para propor doutrinas novas, mas para guiar nossa conduta'3.

   2oQue Frutos espirituais estão surgindo em decorrência da aparição? Trata-se de conversões, renovação da vida cristã, devoção mais intensa e mais qualificada a Nossa Senhora, amor à Igreja, vocações missionárias, sacerdotais e consagradas?

    Caso o resultado dos exames acima sejam positivos, a Igreja não somente permite, mas favorece o culto ao Senhor ou ao santo(a) que se julga ter aparecido. É o caso do culto a N. S. de Fátima ou de Lourdes, havendo inclusive a festa respectiva no calendário da Igreja. Importante: embora a Igreja favoreça o culto a Nossa Senhora em tal ou tal lugar, ela não obriga os fiéis a acolher as respectivas revelações particulares, uma vez que elas não fazem parte do depósito da fé: fica a critério de cada fiel julgar as razões pró e contra a autenticidade de cada 'aparição' não condenada pela Igreja e daí assumir ou não sua mensagem para a própria vida.

    A respeito de tais fenômenos extraordinários, o Papa Bento XIV (1740-1758) publicou o seguinte: 'A aprovação (de aparições) não é mais do que a permissão de as publicar, para instrução e utilidade dos fiéis, depois de maduro exame. Pois estas revelações assim aprovadas, ainda que não se lhes dê nem possa dar um assentimento de fé católica, devem contudo ser recebidas com fé humana segundo as normas da prudência, que fazem de tais revelações objeto provável e piedosamente aceitável'4. Esta posição tornou-se clássica na prática da Igreja.

    Pode acontecer ainda que a Igreja se abstenha de qualquer pronunciamento a respeito dos fenômenos e do culto prestado em decorrência dos mesmos. É o que acontece na maioria dos casos: não há motivos para condenar os fenômenos relatados; nem a saúde mental dos (as) videntes dá lugar a suspeitas nem as mensagens apresentadas por eles contêm alguma heresia ou erro na fé. A Igreja considera os frutos pastorais que decorrem de tais mensagens: muitos fiéis se beneficiam peregrinando a tal ou tal lugar ou santuário; aí se convertem, recuperam ou adquirem o hábito da prática sacramental, da oração... Por tudo isso, a Igreja deixa que a piedade se desenvolva até haver razões de ordem doutrinária ou moral que exijam algum pronunciamento.

    Diante dos fenômenos de aparições e revelações particulares, a Igreja tem a obrigação de ser prudente. Ela é responsável pela preservação da doutrina da fé. Por um lado, ela sabe que o Espírito Santo pode falar por vias extraordinárias, de tal modo que não lhe é lícito extinguir o Espírito (cf. 1 Ts 5,19s); por outro lado, o extraordinário não é a via normal pela qual Deus guia seus filhos. A fé madura não diz Sim a qualquer notícia sobre portentos, prodígios e milagres, mas pergunta sempre: por que deveria eu crer? Qual a autoridade de quem me transmite a notícia? Em que se baseia? Como fala?

    Do que foi dito, segue que:

    a) aparições e revelações particulares não devem ser presumidas nem admitidas em primeira instância num juízo precipitado. Os fenômenos alegados hão de ser comprovados ou criteriosamente credenciados;

    b) diante de um fenômeno tido como extraordinário, procurem-se, antes do mais, as explicações ordinárias ou naturais (físicas, psicológicas, parapsicológicas);

    c) é preciso levar em conta a fragilidade humana, sujeita a engano, sugestões, alucinações coletivas, etc. Facilmente quem conta um fato acrescenta-lhe ou subtrai-lhe um traço que pode ter importância; em conseqüência, um acontecimento explicável por vias naturais pode tornar-se, na boca dos narradores, um fenômeno altamente portentoso. Daí o senso crítico, que deve começar por investigar de que realmente se trata, para depois procurar a explicação adequada. Leve-se em conta especialmente a tendência dos meios de comunicação social a provocar artificiosamente as emoções e o sensacionalismo, sem compromisso sério com a verdade.

A Diocese de São José dos Campos, na pessoa de seu Bispo Diocesano, apresenta as seguintes orientações para a prática do povo de Deus:

    a) Não se faça, em nome de Pastorais, Movimentos e Espiritualidades, lotações para afluírem aos locais de supostas aparições.

    b) Não se divulgue nas Pastorais, Movimentos e Espiritualidades, folhetos, apostilas, fitas cassete ou vídeos com mensagens de cunho milenarista, apocalíptico ou catastrófico.

    c) Seja mantida a devida prudência com relação aos escritos de pessoas que teriam a faculdade de locução interior. O devido cuidado deve ser tomado de não colocá-los em forma de leitura espiritual como substituto ou auxiliar da Palavra de Deus.

    d) Cada coordenador tenha como referência, para orientações com relação a esta temática, além das presentes orientações, os Subsídios Doutrinais 1 da CNBB, intitulado 'Aparições e revelações particulares'.

    e) Em última instância, prevaleça sempre a palavra do Bispo Diocesano.

Gostaria de terminar essas orientações pastorais, recordando o que nos ensina o Vaticano II sobre o culto da Bem-aventurada Virgem, o qual admoesta todos os filhos e filhas da Igreja 'a que generosamente promovam o culto, sobretudo o litúrgico, para com a Bem-aventurada Virgem, dêem grande valor às práticas e aos exercícios de piedade recomendados pelo Magistério no curso dos séculos e observem religiosamente o que em tempos passados foi decretado sobre o culto das imagens de Cristo, da Bem-aventurada Virgem e dos Santos' (LG 67).

    'Ademais, saibam os fiéis que a verdadeira devoção não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação das suas virtudes' (ib.,67);

    Enquanto peregrinamos, Maria será a mãe educadora da fé (cf. LG 63). Ela cuida que o Evangelho nos penetre intimamente, plasme nossa vida de cada dia e produza em nós frutos de santidade (cf. Puebla, 290).

    Como pastor da Diocese de São José dos Campos, envio a todo o Povo de Deus que aqui peregrina, minha saudação e a bênção em Cristo Ressuscitado.

Decreto: Que esta Carta Pastoral seja afixada em lugar visível para os fiéis e publicada no Jornal Expressão.

São José dos Campos, 25 de março de 1996.

Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo diocesano

O documento de referência é uma nota confidencial da Congregação para a Doutrina da Fé, de 25 de fevereiro de 1978. Veja-se também: R. PANNET, Les Apparitions Aujourd’hui1988, p.145-146.
Cf. C. I. GONZALEZ, Maria, Evangelizada, Evangelizadora. CELAM, Ed. Loyola, 1990, p.401-402.
Cf. Pergunte e responderemos, setembro de 1995, p.392-393.
4 De Servorum Beatificatione II, c.32,11.

N.B.: Na elaboração deste documento, foram consultadas, entre outras, as seguintes fontes:

- Aparições e Revelações particulares (Subsídios Doutrinais 1, CNBB), Ed. Paulinas.
- Compêndio do Vaticano II (DV e LG).
- Catecismo da Igreja Católica (CIC).
- JOÃO PAULO II, Redemptoris Mater.
- CARLOS IGNÁCIO GONZALES, Maria, Evangelizada e Evangelizadora, CELAM, Ed. Loyola., 1990.
- ESTÊVÃO BETTENCOURT, OSB , Pergunte e Responderemos, setembro de 1995.
- STEFANO DE FIORES, Dicionário de MariologiaEd. Paulus, 1995.
- DOCUMENTO DE PUEBLA.


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