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domingo

O que a Igreja diz sobre as aparições de Jacareí, NORMAS PARA PROCEDER NO DISCERNIMENTO DE PRESUMÍVEIS APARIÇÕES

 O que a Igreja diz sobre as aparições de Jacareí

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SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

NORMAS PARA PROCEDER NO DISCERNIMENTO
 DE PRESUMÍVEIS APARIÇÕES E REVELAÇÕES

Nota Preliminar

Origem e carácter das Normas

 

Durante a Sessão Plenária anual de Novembro de 1974, os Padres desta Sagrada Congregação examinaram os problemas relativos às presumíveis aparições e às revelações, muitas vezes com elas relacionadas, e chegaram às seguintes conclusões:

1. Hoje, mais do que no passado, a notícia destas aparições difunde-se rapidamente entre os fiéis graças aos meios de informação (mass media). Além disso, a facilidade dos deslocamentos favorece e multiplica as peregrinações. Por isso, a Autoridade eclesiástica é chamada a pronunciar-se a este respeito sem demora.

2. Por outro lado, a mentalidade hodierna e as exigências científicas e aquelas próprias do inquérito crítico tornam mais difícil, se não quase impossível, emitir com a devida rapidez os juízos que no passado concluíam os inquéritos em matéria (constat de supernaturalitate, non constat de supernaturalitate) e que ofereciam aos Ordinários a possibilidade de autorizar ou proibir o culto público ou outras formas de devoção entre os fiéis.

Por estes motivos, a fim de que a devoção suscitada entre os fiéis por acontecimentos deste tipo possa manifestar-se no respeito da plena comunhão com a Igreja e dar frutos, dos quais a própria Igreja possa discernir em seguida a verdadeira natureza dos acontecimentos, os Padres julgaram que deviam promover em matéria o seguinte procedimento.

Quando a Autoridade eclesiástica for informada sobre uma presumível aparição ou revelação, será sua tarefa:

a) em primeiro lugar, julgar sobre o facto segundo critérios positivos e negativos (cf. infra, n. I);

b) em seguida, se este exame chegar a uma conclusão favorável, permitir algumas manifestações públicas de culto ou de devoção, prosseguindo na vigilância sobre elas com grande prudência (isto equivale à fórmula: «pro nunc nihil obstare»);

c) finalmente, à luz do tempo transcorrido e da experiência, com especial relação à fecundidade dos frutos espirituais gerados pela nova devoção, expressar um juízo de veritate et supernaturalitate, se o caso o exigir.

I. Critérios para julgar, pelo menos  com uma certa probabilidade,
 sobre o carácter das presumíveis aparições ou revelações

A) Critérios positivos:

a) Certeza moral, ou pelo menos grande probabilidade da existência do facto, adquirida por meio de uma investigação séria.

b) Circunstâncias particulares relativas à existência e à natureza do facto, ou seja:

1. qualidades pessoais do sujeito ou dos sujeitos (em particular, o equilíbrio psíquico, a honestidade e a rectidão da vida moral, a sinceridade e a docilidade habitual para com a autoridade eclesiástica, a predisposição para retomar um regime normal de vida de fé, etc.);

2. no que diz respeito à revelação, doutrina teológica e espiritual verdadeira e isenta de erro;

3. devoção sadia e frutos espirituais abundantes e constantes  (por exemplo, espírito de oração, conversões, testemunhos de caridade, etc.).

B) Critérios negativos:

a) Erro manifesto acerca do facto.

b) Erros doutrinais atribuídos ao próprio Deus, ou à Bem-Aventurada Virgem Maria, ou a algum santo nas suas manifestações, considerando todavia a possibilidade de que o sujeito tenha acrescentado – também inconscientemente – a uma autêntica revelação sobrenatural, elementos puramente humanos, ou então algum erro de ordem natural (cf. Santo Inácio, Exercícios, n. 336).

c) Uma procura evidente de lucro, ligada estritamente ao facto.

d) Actos gravemente imorais realizados no momento ou por ocasião do facto pelo sujeito ou pelos seus seguidores.

e) Doenças psíquicas ou tendências psicopáticas no sujeito, que com certeza tenham exercido uma influência sobre o presumível facto sobrenatural, ou então psicose, histeria colectiva ou outros elementos deste género.

Há que observar que estes critérios positivos e negativos são indicativos e não taxativos, e devem ser aplicados de modo cumulativo, ou seja, com uma sua convergência recíproca.

II. Intervenção da Autoridade eclesiástica competente

1. Se, por ocasião do presumível facto sobrenatural, nascem de modo quase espontâneo entre os fiéis um culto ou uma sua devoção, a Autoridade eclesiástica competente tem o grave dever de  se informar com tempestividade e de proceder com cuidado a uma investigação.

2. A Autoridade eclesiástica competente pode intervir com base num pedido  legítimo dos fiéis (em comunhão com os Pastores e não impelidos por espírito sectário) para autorizar e promover algumas formas de culto ou de devoção se, depois da aplicação dos critérios supramencionados, nada se lhe opuser. Contudo, prestar-se-á atenção a fim de que os fiéis não considerem este modo de agir como uma aprovação do carácter sobrenatural do facto por parte da Igreja (cf. Nota preliminar, c).

3. Em virtude da sua tarefa doutrinal e pastoral, a Autoridade competente pode intervir motu proprio; aliás, deve fazê-lo em circunstâncias graves, por exemplo para corrigir ou prevenir abusos no exercício do culto e da devoção, para condenar doutrinas erróneas, para evitar perigos de um  misticismo falso ou inconveniente, etc.

4. Nos casos duvidosos, que não apresentam risco algum para o bem da Igreja, a Autoridade eclesiástica competente abster-se-á de qualquer juízo e de toda a acção directa (porque pode acontecer também que, depois de um certo período de tempo, o presumível facto sobrenatural caia no esquecimento); no entanto, não deve deixar de ser vigilante para intervir, se for necessário, com rapidez e prudência.

III. Autoridades competentes para intervir

1. Compete antes de tudo ao Ordinário do lugar a tarefa de vigiar e intervir.

2. A Conferência Episcopal regional ou nacional pode intervir:

a) se o Ordinário do lugar, desempenhando a sua parte, recorrer a ela para discernir com maior segurança sobre o facto;

b) se o facto já pertence ao âmbito nacional ou regional, contudo sempre com o consenso prévio do Ordinário do lugar.

3. A Sé Apostólica pode intervir, quer a pedido do próprio Ordinário, quer de um grupo qualificado de fiéis, quer também directamente em razão da jurisdição universal do Sumo Pontífice (cf. infra, n. IV).

IV. Intervenção da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé

1. a) A intervenção da Sagrada Congregação pode ser pedida quer pelo Ordinário, desempenhada a própria parte, quer por um grupo qualificado de fiéis. Neste segundo caso, prestar-se-á atenção a fim de que o recurso à Sagrada Congregação não seja motivado por razões suspeitas (como, por exemplo, a vontade de constranger o Ordinário a modificar as suas legítimas decisões, a ratificar algum grupo sectário, etc.).

b) Compete à Sagrada Congregação intervir motu proprio nos casos mais graves, em particular quando o facto envolve uma parte consistente da Igreja, sempre depois de ter consultado o Ordinário e, se a situação o exigir, também a Conferência Episcopal.

2. Compete à Sagrada Congregação julgar e aprovar o modo de proceder do Ordinário ou, se julgar possível e conveniente, proceder a um novo exame do facto, distinto daquele realizado pelo Ordinário e levado a cabo pela própria Sagrada Congregação ou por uma Comissão especial.

As presentes Normas, deliberadas na Sessão Plenária desta Sagrada Congregação, foram aprovadas pelo Sumo Pontífice Paulo VI, felizmente reinante, a 24 de Fevereiro de 1978.

Roma, do Palácio da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 25 de Fevereiro de 1978.

Franjo Cardinale Šeper
Prefeito

Jérôme Hamer, O.P.
Secretário

 👉Nota:  
https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19780225_norme-apparizioni_po.html 


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Jacareí Encantado x Jacareí Revolution x Grupo Asa Revolution  


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O que a igreja catolica diz sobre as aparições de jacarei, PRESUMÍVEIS APARIÇÕES E REVELAÇÕES

O que a igreja catolica diz sobre as aparições de jacarei 

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

                                           NORMAS PARA PROCEDER NO DISCERNIMENTO
                                             DE PRESUMÍVEIS APARIÇÕES E REVELAÇÕES 

PREFÁCIO

três pastorinhos, Guadalupe, La Salette,  Lourdes, Santa Sé, Apparitions, Fátima, Medjugorje, Cova da Iria, Virgem Maria,  Vaticano,  Igreja Católica, Catarina Labouré,Bernadette Soubirous,  parições, Medalha Milagrosa, Capela, SANTUÁRIO,JACAREÍ,senhora rainha, marquinho, maria santíssima, mensageira, farsa, terço, rosário,


1. A Congregação para a Doutrina da Fé ocupa-se das matérias relacionadas com a promoção e a tutela da doutrina da fé e da moral e, além disso, é competente para o exame de outros problemas ligados à disciplina da fé, como os casos de pseudo-misticismo, de aparições afirmadas, de visões e mensagens atribuídas a uma origem sobrenatural. Em conformidade com esta última delicada tarefa confiada ao Dicastério, há já   mais de trinta anos foram preparadas Normae de modo procedendi in diudicandis praesumptis apparitionibus ac revelationibuss. O Documento, deliberado pelos Padres da Sessão Plenária da Congregação, foi aprovado pelo Servo de Deus, Papa Paulo VI, no dia 24 de Fevereiro de 1978 e, consequentemente, emanado pelo Dicastério no dia 25 de Fevereiro de 1978. Nessa época, as Normas foram enviadas para conhecimento dos Bispos, sem proceder a uma sua publicação oficial, também em consideração do facto de que elas dizem respeito em primeira pessoa os Pastores da Igreja.

2. Como se sabe, com o passar do tempo o Documento foi publicado nalgumas obras sobre esta matéria, em mais de uma língua, mas sem a autorização prévia deste Dicastério competente. Hoje, é necessário reconhecer que os conteúdos principais desta importante medida normativa são de domínio público. Portanto, esta Congregação para a Doutrina da Fé considerou oportuno publicar as supramencionadas Normas, encarregando-se de uma tradução das mesmas nas principais línguas.

3. A actualidade da problemática de experiências relacionadas com os fenómenos sobrenaturais na vida e na missão da Igreja foi realçada também recentemente pela solicitude pastoral dos Bispos reunidos na XII Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus, em Outubro de 2008. Tal preocupação foi recolhida pelo Santo Padre Bento XVI, inserindo-a no horizonte global da economia da salvação, num trecho importante da Exortação Apostólica pós-sinodal Verbum Domini. Parece oportuno recordar aqui tal ensinamento do Pontífice, que se deve acolher como convite a prestar a conveniente atenção àqueles fenómenos sobrenaturais, aos quais se dirige também a presente publicação:
«A Igreja exprime a consciência de se encontrar com Jesus Cristo diante da Palavra definitiva de Deus; Ele é “o Primeiro e o Último” (Ap 1, 17). Ele concedeu à criação e à história o seu sentido  definitivo; por isso, somos chamados a viver o tempo, a habitar a criação de Deus no interior deste ritmo escatológico da Palavra; “Portanto, a economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há-de esperar nenhuma outra revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. 1 Tm 6, 14; Tt 2, 13)” (Dei Verbum, 4). Com efeito, como recordaram os Padres durante o Sínodo, a “especificidade do cristianismo manifesta-se no evento Jesus Cristo, ápice da Revelação, cumprimento das promessas de Deus e mediador do encontro entre o homem e Deus. Ele, ‘que nos revelou Deus’ (Jo 1, 18) é a Palavra singular e definitiva entregue à humanidade” (Propositio 4). São João da Cruz expressou esta verdade de modo admirável: “A partir do momento em que nos ofereceu o seu Filho, que é a sua Palavra singular e definitiva, disse-nos tudo de uma única vez nesta Palavra única, e nada mais tem a dizer...  Com efeito, aquilo que um dia dizia parcialmente aos profetas, disse-o inteiramente no seu Filho, doando-nos este tudo, que é o seu Filho. Por isso, quem ainda quisesse interrogar o Senhor e pedir-lhe visões ou revelações, não apenas cometeria uma insensatez, mas ofenderia a Deus, porque não fixa o seu olhar unicamente em Cristo e continua a procurar realidades diversas e novidades” (Subida ao Monte Carmelo, II, 22)».

Tendo presente quanto dissemos acima, o Santo Padre Bento XVI releva:
«O Sínodo recomendou que “se ajudassem os fiéis a bem distinguir a Palavra de Deus das revelações particulares” (Propositio47), cujo “papel não é... ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história” (Catecismo da Igreja Católica, n. 67). O valor das revelações privadas é essencialmente diverso do da única revelação pública: esta exige a nossa fé; de facto nela, por meio de palavras humanas e da mediação da comunidade viva da Igreja, fala-nos o próprio Deus. O critério da verdade de uma revelação privada é a sua orientação para o próprio Cristo. Quando ela nos afasta d’Ele, certamente não vem do Espírito Santo, que nos guia no âmbito do Evangelho e não fora dele. A revelação privada é uma ajuda para a fé, e manifesta-se como credível precisamente porque orienta para a única revelação pública. Por isso, a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. Uma revelação privada pode introduzir novas acentuações, fazer surgir novas formas de piedade ou aprofundar antigas. Pode revestir-se de um certo carácter profético (cf. 1 Ts 5, 19-21) e ser uma válida ajuda para compreender e viver melhor o Evangelho na hora actual; por isso ela não deve ser descuidada. É uma ajuda, que é oferecida, mas da qual não é obrigatório fazer uso. Contudo, deve tratar-se de um alimento para a fé, a esperança e a caridade, que são o caminho permanente da salvação para todos (cf. Congregação para a Doutrina da Fé, A mensagem de Fátima, 26 de Junho de 2000: Ench. Vat. 19, nn. 974-1.021)». (1)
4.  A profunda esperança desta Congregação é que a publicação oficial das Normas para proceder no discernimento de presumíveis aparições e revelações possa contribuir para o compromisso dos Pastores da Igreja católica na tarefa exigente de discernimento das presumíveis aparições e revelações, mensagens e locuções ou, mais em geral, fenómenos extraordinários ou de presumível origem sobrenatural. Ao mesmo tempo, deseja-se que o texto possa ser útil também para os teólogos e peritos neste âmbito da experiência viva da Igreja, que hoje tem uma certa importância e necessita de uma reflexão cada vez  mais  aprofundada.
William Joseph Levada
Prefeito

Cidade do Vaticano, 14 de Dezembro de 2011, memória litúrgica de São João da Cruz.
1) Exortação Apostólica pós-sinodal Verbum Domini sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, 30 de Setembro de 2010, n. 14: AAS 102 (2010), 695-696. A tal propósito, vejam-se também os trechos do Catecismo da Igreja Católica dedicados a este tema (cf. nn. 66-67).

not https://jacareiencantado.blogspot.com/2021/07/o-que-a-igreja-catolica-diz%20sobre-as-aparicoes-de-jacare.html 

Jacareí Encantado x Jacareí Revolution x Grupo Asa Revolution 
Notas: https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20111214_prefazione-levada_po.html
 
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sábado

o que a igreja diz sobre as aparições de jacareí | Dom Nelson Westrupp sobre Revelações Privadas

o que a igreja diz sobre as aparições de jacareí, 
ORIENTAÇÕES sobre falsas aparições 

O Bispo Diocesano Dom Nelson Westrupp, scj, o então bispo da Diocese de S. José dos Campos onde se encontra Jacareí, tomou conhecimento aprofundado da história de Jacareí e das pretensas aparições ao Marcos Tadeu, e escreveu esta Carta Circular na qualidade de Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 – CNBB. A Carta Circular agora apresentada, tem a data de 11 de Fevereiro de 2011, mas foi precedida por duas outras em 16 de Novembro de 2007 e em 25 de Março de 1996.

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O actual Bispo da Diocese de S. José dos Campos (desde Maio de 2014) é um Sacerdote Salesiano, Dom José Valmor César Teixeira, e até agora não se pronunciou novamente sobre a condenação do seu predecessor.

DIOCESE DE SANTO ANDRÉ   

C A R T A C I R C U L A R

11 de Fevereiro de 2011

O objetivo desta é oferecer informações sobre as atividades do jovem Marcos Tadeu Teixeira (Marquinho). Após sério discernimento e leitura atenta de seus escritos (visões, alocução interior), a nossa posição atual é a seguinte:

Apesar de transparecer nele (Marcos Tadeu) profunda devoção a Nossa Senhora e ao Coração de Jesus, os textos das mensagens, que ele diz serem de Maria e Jesus, não apresentam nenhum cunho sobrenatural. São postos como provindos de locuções de Jesus e de Maria. Mas uma análise, ainda que superficial, mostra que esta atribuição não tem fundamento. Há diversas expressões que contradizem frontalmente esta possibilidade mostrando que provém de sentimentos do próprio autor. Assim: é óbvio que Jesus jamais usaria a fórmula: “Abençoo-vos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, sendo Ele mesmo o Filho em pessoa (cf. Mensagens do dia 07/01/99).

Não se entende também que o próprio Jesus mande as pessoas consagrarem-se ao Imaculado Coração de Maria. Isto constitui uma crassa inversão de valores. A teologia não ensina: por Jesus a Maria, mas Por Maria a Jesus. Carece também de sentido que Nossa Senhora e Jesus apareçam e façam diversas revelações sem um plano comum.

Algumas expressões são teologicamente falhas, como p. ex.:

“Conceder o dobro daquilo que deu na fonte batismal”. Desconhece os reais efeitos do batismo: como se poderá conceder mais que a filiação divina? Ou ainda o “Sagrado Coração de Jesus” pode ter sido a “Origem primeira” do Coração de Maria? Certamente não é esta a ordem da Encarnação...

Há algumas contradições que alternam ameaças e a Misericórdia divina.

Em síntese: as mensagens de Marcos Tadeu Teixeira parecem brotar de seu próprio coração, certamente cheio de fé e amor a Jesus e Maria. Expressam uma visão e preocupação que se enquadram no contexto de fim e de início de Milênio, cheio de contradições e de apreensões, sem uma visão teológica mais aprofundada.

Além disso, devemos ter presente que a revelação divina, necessária para nossa salvação, encerrou-se com a morte do último Apóstolo. Esta revelação está consignada na Bíblia.

TODA E QUALQUER OUTRA CHAMADA REVELAÇÃO/VISÃO/APARIÇÃO OU MENSAGEM, não contida na Bíblia, NÃO É ESSENCIAL PARA NOSSA SALVAÇÃO.

Mesmo assim, embora não necessária, pode ser acolhida caso tenha sido reconhecida pela Igreja, através de seus legítimos representantes, o Papa e os Bispos, enquanto unidos ao Santo Padre. No caso presente, não houve este reconhecimento e, portanto, não podem tais mensagens (de Marcos Tadeu Teixeira) serem consideradas como legítimas e merecedoras de fé por parte dos fiéis.

“As aparições não fazem parte do credo e dos dogmas católicos. Temos a liberdade de aceitar ou ignorar essa experiência religiosa... Ninguém é obrigado a seguir os pedidos dos videntes...

O católico pode confiar na experiência e na mensagem de alguns videntes, mas será uma confiança humana, mesmo que haja muitos sinais maravilhosos” (CNBB, Com Maria, rumo ao novo milênio, Paulus, 1997).

O importante é que tenhamos uma sólida devoção à Mãe de Deus, da Igreja e nossa. Falta a muitas pessoas o conhecimento de uma autêntica Mariologia.

Com uma especial bênção.

Dom Nelson Westrupp, scj

Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 – CNBB

Santo André, 11 de fevereiro de 2011

Memória de Nossa Senhora de Lourdes    

C

29)  Critica abertamente os padres ou outros membros da hierarquia da Igreja que não creiam nele

(Prova de falta de unidade – quem divide, serve o demónio)

A eloquente resposta do falso vidente Marcos Tadeu Teixeira no seu blog oficial, cheia de irreverência, de atrevimento, mal-educação e demonstrando grande ignorância, foi a seguinte:

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

COMUNICADO

Queridos amigos, quero informar a vocês que estão divulgando no facebook a carta do antigo bispo de São José dos Campos sobre as Aparições de Jacareí, requentando a velha tentativa falida dele de destruir as Aparições de Jacareí (*1). Por isso, esclareço que:

(*1) Nota de João Bianchi - O espírito de rebelião contra o seu Bispo é prova incontestável de que quem o move é o rebelde, satanás.

1) Na mensagem de Jesus que o tal bispo cita na cartinha dele Jesus não estava falando nada a respeito de filiação divina, mas sim das virtudes que Ele quer dar às almas depois do batismo para serem santas. (*2)

(*2) Nota de João Bianchi - A falta de respeito com que fala do seu Bispo, brada aos Céus, e depois, não compreende o que o seu Bispo disse…

2) No tocante ao que o tal bispo cita na cartinha dele de que Jesus não pode pedir devoção à Sua Mãe Santíssima, coloco aqui a Aparição do Menino Jesus à Irmã Lúcia, a vidente de Fátima, Portugal, em 1925 pedindo a devoção reparadora dos 5 primeiros sábado do mês AO IMACULADO CORAÇÃO DA SUA MÃE SANTÍSSIMA (*3), e não a Ele. Se em Fátima Jesus pediu a devoção reparadora ao Coração da Sua Mãe e as Aparições de Fátima foram reconhecidas verdaderas, aqui Jesus também pode pedir devoção à Sua Mãe SIM. Quero ver como os bitolados em aprovações clericais vão fazer agora: para dizerem que o tal bispo está certo terão que negar as Aparições de Fátima também.

(*3) Nota de João Bianchi - O menino Jesus não apareceu à irmã Lúcia em 1925. Em 1925 houve uma Aparição de Nossa Senhora em Pontevedra, Espanha, e quem pediu a devoção dos Cinco Primeiros Sábados, foi a própria Nossa Senhora, e não o menino Jesus. Ignorância destas coisas de Deus, aqui, conta como prova de falsidade…

3) Quanto aos nomes do Anjos que aqui se revelaram e deram mensagens, muitos outros místicos também tiveram a mesma graça. Se eles puderam, aqui também pode. (*4)

(*4) Nota de João Bianchi - Nunca em nenhuma outra manifestação Divina houve a enunciação dos nomes de Anjos. Está condenado pela Igreja. Quando se refere nome de Anjos, quem vem no seu lugar são demónios.

4) Quanto à carta deste bispo com estes argumentos pífios, joguem ela no vaso sanitário de vocês que é o lugar onde ela merece ser posta(*5) Depois disto, não torno a esse assunto mais e como disse Jesus a mim: "MARCOS, A TUA MISSÃO NÃO É CONVENCER NINGUÉM DE QUE NÓS TE APARECEMOS, MAS APENAS FALAR. QUEM TIVER OUVIDOS PARA OUVIR, OUÇA!"

(*5) Nota de João Bianchi - A  falta de educação com que fala do seu Bispo só comprova a proveniência das suas mensagens, do inferno. A raiva e o orgulho desmedidos que aqui são revelados, são prova segura da sua filiação diabólica e de raiva à Hierarquia da Igreja.

Obrigado pela atenção.

Marcos Tadeu

31) Não consegue falar a linguagem do Céu; faz previsões falsas e comete erros até mesmo grosseiros

(O Céu tem a linguagem do Espírito Santo, sem erros nem falsidades)

- O facto de haver mensagens de anjos (Liriel e Loriel), contraria a Doutrina da Igreja Católica no que se refere a não se poderem usar nomes dos anjos, com excepção dos 3 Arcanjos conhecidos. Os outros todos, que se nomeiam, são demónios.

- Em 11 de Junho de 2006 há uma mensagem de “são josé” em que ele afirma: “Aquele que diz Senhor, Senhor... mas não obedece nossas mensagens, não entrará no reino do Céu. Não entrará. Aquele que me diz: São José, São José, mas não faz a minha hora de oração, não obedece as minhas mensagens não entrará no reino dos Céus. Não receberá a coroa do prémio eterno”. Isto é uma ameaça descarada e despudorada, para além de ser uma grande mentira, coisa que nunca São José poderia dizer…

33) Cria esquemas de divulgação, com envolvimento de muito dinheiro e cria um aparato financeiro ao seu redor, visando o lucro

(Quem se liga ao dinheiro, desliga-se do Céu)

- Tem vendas de CDs com a divulgação das suas devoções, de uma forma um pouco coerciva. Força as pessoas a comprarem os escapulários e outros pseudo-sacramentais na sua loja.


Os seguidores afirmam que O bispo Dom Nelson não tinha autoridade

Esse argumento de que Dom Nelson não tinha autoridade é ridículo. Dom Nelson por ser o presidente episcopal da Região Sul 1 na época, estava em contato direto com o bispo da diocese da Região Sul 1, na qual se localiza a Diocese de São José dos Campos, e o bispo local não só acatou o pedido na época como divulgou em toda diocese. O bispo atual não precisa escrever outra carta para condenar, portanto permanece em vigor até hoje.. Dá a entender, para quem não conhece Dom Nelson, que ele emitiu uma carta sem conhecimento de causa. Ora, Dom Nelson permaneceu como bispo da Diocese de São José dos Campos, a qual Jacareí faz parte, por 12 (doze) anos, de 1991 até 2003, justamente no período em que começaram as supostas aparições (1991). Ou seja, ele sabia muito bem o que estava ocorrendo. Detalhe que quando essa condenação ocorreu tinha menos heresias que hoje. Se houver outra investigação, o que nunca irá acontecer, o parecer vai mudar mas mudar para pior. André Fillipe /2018 
Para condenar uma aparição só precisa de uma heresia e Jacareí tem várias. Logo, só uma pessoa muito ingênua ou ignorante, para achar que uma seita, que não respeita ninguém da Igreja, precise ainda de um parecer. De acordo com a Congregação para Doutrina da Fé a autoridade do bispo local já basta. Além disso, segundo o vidente, ele não precisa de ninguém. Então ele está feliz com sua seita longe da Igreja. André Fillipe/2018


CARTA CIRCULAR DA CONDENAÇÃO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ.


Carta Circular de Dom Nelson Westrupp, scj condenando as supostas aparições de Jacareí. Abaixo seguem algumas frases edificadoras do suposto vidente:

"Essa carta desse bispo (Dom Nelson) não vale nada, inclusive já usei ela no banheiro uma vez"

"Eu amaldiçoo este padre" -
 padre que simplesmente não acreditava nas supostas aparições.

"Pode ser fulano, cicrano, beltrano, mariano, bispo, padre, o Papa, pode vir todo mundo que eu acabo com qualquer um aqui"

"Como amigo eu sou muito bom, como inimigo sou melhor ainda"


"Quem quiser acreditar acredite, quem não quiser acreditar que se dane, vá se lascar" - após algumas pessoas duvidarem dos 'sinais' de Photoshop.

Mensagem de Nossa Senhora Rainha e Mensageira da Paz de Jacareí : " Ao invés de mandar sinais, vou começar a enviar castigos" - após os seguidores duvidarem, com toda razão, da suposta levitação do vidente.


Documento da Congregação Para Doutrina da Fé para auxiliar no discernimento de supostas aparições.
Critérios positivos que não se encontram, por exemplo, em Jacareí: docilidade habitual para com a autoridade eclesiástica, testemunhos de caridade (amaldiçoar padres), etc.
Critérios negativos que se encontram, por exemplo, em Jacareí: Erros doutrinais atribuídos ao próprio Deus, ou à Bem-Aventurada Virgem Maria, ou a algum santo nas suas manifestações, considerando todavia a possibilidade de que o sujeito tenha acrescentado – também inconscientemente – a uma autêntica revelação sobrenatural, elementos puramente humanos, ou então algum erro de ordem natural, Uma procura evidente de lucro, ligada estritamente ao facto etc.

A Autoridade eclesiástica competente pode intervir com base num pedido legítimo dos fiéis (em comunhão com os Pastores e não impelidos por espírito sectário) para autorizar e promover algumas formas de culto ou de devoção se, depois da aplicação dos critérios supramencionados(critérios positivos e negativos), nada se lhe opuser. Contudo, prestar-se-á atenção a fim de que os fiéis não considerem este modo de agir como uma aprovação do carácter sobrenatural do fato por parte da Igreja. Exemplo: El Scorial que não é aprovado.

Em virtude da sua tarefa doutrinal e pastoral, a Autoridade competente pode intervir motu proprio; aliás, deve fazê-lo em circunstâncias graves, por exemplo para corrigir ou prevenir abusos no exercício do culto e da devoção, para condenar doutrinas errôneas, para evitar perigos de um misticismo falso ou inconveniente. Exemplo: Jacareí que foi condenado pelo bispo.


o que a igreja diz sobre as aparições de jacareí, ORIENTAÇÕES sobre falsas aparições 


Revelações Particulares - Orientações

Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo diocesano

Visto que muitos de nossos diocesanos e diocesanas insistentemente nos pedem uma palavra de esclarecimento a respeito de aparições, possíveis revelações particulares alocuções interiores, as presentes ORIENTAÇÕES PASTORAIS, assim o esperamos, deverão servir de base para o posicionamento de nossos queridos diocesanos sobre esses assuntos.

'Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos' (Hb 1,1-2).

    'Deus é amor' (1 Jo 4,8), e quer livremente partilhar com os homens Sua vida e felicidade. Por isso, Deus se revela. Revelar quer dizer levantar o véu. Desde a origem do mundo, Deus se dá a conhecer, por meio das coisas criadas que, em sua beleza e harmonia, são um testemunho perene da bondade do Criador (cf. Rm 1,19-20). 'Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu senso do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com sua aspiração ao infinito e à felicidade, o homem se interroga sobre a existência de Deus' (CIC 33), de modo que em toda parte, mesmo os que nunca tiveram contato com as Sagradas Escrituras nem ouviram falar de Jesus Cristo, podem conhecer a Deus como princípio e fim último de todas as coisas à luz da razão natural (Concílio Vaticano I: DS 3004; DV 6; CIC 36).

    Além desta revelação natural, 'Deus, que ‘habita uma luz inacessível’ (1 Tm 6,16), quer comunicar a sua própria vida divina aos homens' (CIC 52). 'Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si mesmo e tornar conhecido o mistério de Sua vontade (cf. Ef 1,19), pelo qual os homens, por intermédio do Cristo, Verbo feito carne, e no Espírito Santo, têm acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina (cf. Ef 2,18; 2 Pd 1,4)' (DV 2; CIC 51). Para isso, Deus escolhe Abraão, em quem serão abençoadas todas as nações da terra (cf. Gn 12,3). 'Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do Egito. Fez com ele a Aliança do Sinai e deu-lhe, através de Moisés, a sua Lei, para que o reconhecesse e o servisse como o único Deus vivo e verdadeiro' (CIC 62). A esse povo, através dos patriarcas e profetas, Deus se revela de maneira particular, para que fosse 'a raiz sobre a qual serão enxertados os pagãos tornados crentes' (CIC 60; cf. Rm 11,17-18.24). Esta autocomunicação de Deus na história tem na Encarnação do Verbo a sua plenitude. 'Cristo, o Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não haverá outra palavra senão esta' (CIC 65). Por isso, 'já não há que esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação' de Cristo no final dos tempos (cf. DV 4). Esta revelação especial ou sobrenatural está consignada nas Sagradas Escrituras, sendo garantida em sua infalibilidade por uma assistência especialíssima do Espírito Santo, que conferiu aos Hagiógrafos ou Escritores Sagrados os carismas extraordinários da revelação e da inspiração. Desta maneira, podemos dizer que a Bíblia, embora escrita por homens os mais diversos, é de fato Palavra de Deus.

    Por outro lado, 'embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo; caberá à fé cristã captar gradualmente todo o seu alcance ao longo dos séculos'. É neste sentido que devemos entender o desenvolvimento do dogma na Igreja: não se trata de novas revelações, mas de um aprofundamento, um desabrochar de verdades já contidas no depósito da fé.

'No decurso dos séculos houve revelações denominadas ‘privadas’, e algumas delas têm sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função delas não é ‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenitude em uma determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja' (CIC 67). É o caso, por exemplo, das aparições da Mãe de Deus em Fátima ou Lourdes. Note-se que o nome 'revelação privada' não quer significar que tais 'revelações' não sejam conhecidas pelo grande público, ou que digam respeito apenas aos videntes ou a um círculo limitado de pessoas. Pode se tratar de um fenômeno de repercussão nacional ou mesmo mundial. No entanto, tais possíveis 'revelações' são ditas, ainda assim, 'privadas' ou 'particulares' porque não fazem parte do depósito da fé católica. Em outras palavras, nenhum católico está obrigado a aceitá-las, mesmo quando já consagradas pela devoção do grande público, ao contrário do que acontece com a revelação especial, tal como nos é apresentada nas Sagradas Escrituras e transmitida pelo magistério da Igreja. Neste caso, todo católico tem a obrigação de acatar tudo o que a Igreja propõe como verdade de fé e de moral.

    'A fé cristã não pode aceitar ‘revelações’ que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação da qual Cristo é a perfeição. Este é o caso de certas Religiões não-cristãs e também de certas seitas recentes que se fundamentam em tais ‘revelações’' (CIC 67), como é o caso, por exemplo dos Mormons ou do Espiritismo.

Ultimamente, tem-se multiplicado o fenômeno de aparições atribuídas a Nossa Senhora, tanto no Brasil como no estrangeiro. A respeito de tais fenômenos, existem opiniões favoráveis e opiniões contrárias. O que a Igreja tem a dizer?

    A Igreja é cautelosa; antes de se pronunciar a respeito de alguma aparição, manda examinar o caso criteriosamente, pois sabe que muitas vezes os fiéis, com toda boa fé, podem imaginar estar vendo e ouvindo o que não passa de projeções de sua fantasia.

    Não existe legislação canônica sobre a avaliação do fenômeno das aparições e manifestações miraculosas. O Direito Canônico cala sobre o assunto. O que existe é uma práxis observada pelos bispos e pela Sé Apostólica. Os critérios básicos são os seguintes1:

A) Critérios a respeito dos videntes:

    - Deve ser verificado o estado de saúde física e mental dos videntes por parte de médicos competentes e psicólogos ou psiquiatras a fim de que não se confunda alucinação com visão.

    - É importante verificar se há falta de sinceridade e de humildade da parte dos videntes, se há interesse em tirar proveito próprio ou em se colocar no centro das atenções.

    - Verificar os contra-testemunhos que os videntes apresentam na vida cotidiana, a falta de respeito e de obediência aos pastores, a exploração das emoções com objetivos comerciais, políticos ou outros interesses.

    - O objetivo de qualquer revelação autêntica é a edificação da Igreja. Por isso, tudo o que a divide, tudo o que leva ao pecado, tudo o que não leva à evangelização não pode vir de Deus.

    'Os videntes deixam de ter credibilidade a partir do momento em que procuram sustentar com apoio celestial, portanto, com autoridade pretensamente superior à da Igreja, uma certa orientação doutrinária, da qual se estivesse convencido; ou então promover mais facilmente certos aspectos da vida cristã, como os sacramentos, valendo-se da tendência das massas para o maravilhoso'2.

B) Critérios a respeito da mensagem transmitida pela aparição

    São basicamente três os critérios a serem indicados aqui:

   1o) Ortodoxia: o conteúdo da mensagem das aparições não pode estar em contradição com a revelação bíblica, nem com a doutrina da Igreja.

   2o) Convergência: O conteúdo da mensagem deve estar em sintonia com as linhas pastorais da Igreja e os pastores podem encontrar nessa mensagem matéria para incentivar a vida pastoral e a conversão e renovação da vida cristã.

   3o) Coerência: Deve haver uma coerência entre o que os videntes vêem, ouvem e dizem. O conjunto deve formar uma mensagem coerente.

    Além disso, toda autêntica aparição há de ser coerente com as linhas e o espírito do Evangelho. Assim, as muitas minúcias (quanto a datas, local, duração e tipo dos fenômenos preditos) merecem reservas, pois não são habituais na linguagem da Sagrada Escritura. O Senhor Jesus mesmo recusou-se, mais de uma vez, a revelar a data de sua vinda e do fim dos tempos (cf. Mc 13,32; At 1,7).

C) Critérios a respeito das ressonâncias da aparição

   1o) Sinais: O fenômeno pode estar acompanhado de milagres, curas, conversões, fenômenos cósmicos extraordinários em favor da veracidade da aparição, os quais, porém, devem ser cuidadosamente examinados pela ciência e pela teologia. E como dizia o Papa João XXIII, em sua radiomensagem de 18/02/1959, comemorativa do centenário de Lourdes, que os dons extraordinários são concedidos aos fiéis 'não para propor doutrinas novas, mas para guiar nossa conduta'3.

   2oQue Frutos espirituais estão surgindo em decorrência da aparição? Trata-se de conversões, renovação da vida cristã, devoção mais intensa e mais qualificada a Nossa Senhora, amor à Igreja, vocações missionárias, sacerdotais e consagradas?

    Caso o resultado dos exames acima sejam positivos, a Igreja não somente permite, mas favorece o culto ao Senhor ou ao santo(a) que se julga ter aparecido. É o caso do culto a N. S. de Fátima ou de Lourdes, havendo inclusive a festa respectiva no calendário da Igreja. Importante: embora a Igreja favoreça o culto a Nossa Senhora em tal ou tal lugar, ela não obriga os fiéis a acolher as respectivas revelações particulares, uma vez que elas não fazem parte do depósito da fé: fica a critério de cada fiel julgar as razões pró e contra a autenticidade de cada 'aparição' não condenada pela Igreja e daí assumir ou não sua mensagem para a própria vida.

    A respeito de tais fenômenos extraordinários, o Papa Bento XIV (1740-1758) publicou o seguinte: 'A aprovação (de aparições) não é mais do que a permissão de as publicar, para instrução e utilidade dos fiéis, depois de maduro exame. Pois estas revelações assim aprovadas, ainda que não se lhes dê nem possa dar um assentimento de fé católica, devem contudo ser recebidas com fé humana segundo as normas da prudência, que fazem de tais revelações objeto provável e piedosamente aceitável'4. Esta posição tornou-se clássica na prática da Igreja.

    Pode acontecer ainda que a Igreja se abstenha de qualquer pronunciamento a respeito dos fenômenos e do culto prestado em decorrência dos mesmos. É o que acontece na maioria dos casos: não há motivos para condenar os fenômenos relatados; nem a saúde mental dos (as) videntes dá lugar a suspeitas nem as mensagens apresentadas por eles contêm alguma heresia ou erro na fé. A Igreja considera os frutos pastorais que decorrem de tais mensagens: muitos fiéis se beneficiam peregrinando a tal ou tal lugar ou santuário; aí se convertem, recuperam ou adquirem o hábito da prática sacramental, da oração... Por tudo isso, a Igreja deixa que a piedade se desenvolva até haver razões de ordem doutrinária ou moral que exijam algum pronunciamento.

    Diante dos fenômenos de aparições e revelações particulares, a Igreja tem a obrigação de ser prudente. Ela é responsável pela preservação da doutrina da fé. Por um lado, ela sabe que o Espírito Santo pode falar por vias extraordinárias, de tal modo que não lhe é lícito extinguir o Espírito (cf. 1 Ts 5,19s); por outro lado, o extraordinário não é a via normal pela qual Deus guia seus filhos. A fé madura não diz Sim a qualquer notícia sobre portentos, prodígios e milagres, mas pergunta sempre: por que deveria eu crer? Qual a autoridade de quem me transmite a notícia? Em que se baseia? Como fala?

    Do que foi dito, segue que:

    a) aparições e revelações particulares não devem ser presumidas nem admitidas em primeira instância num juízo precipitado. Os fenômenos alegados hão de ser comprovados ou criteriosamente credenciados;

    b) diante de um fenômeno tido como extraordinário, procurem-se, antes do mais, as explicações ordinárias ou naturais (físicas, psicológicas, parapsicológicas);

    c) é preciso levar em conta a fragilidade humana, sujeita a engano, sugestões, alucinações coletivas, etc. Facilmente quem conta um fato acrescenta-lhe ou subtrai-lhe um traço que pode ter importância; em conseqüência, um acontecimento explicável por vias naturais pode tornar-se, na boca dos narradores, um fenômeno altamente portentoso. Daí o senso crítico, que deve começar por investigar de que realmente se trata, para depois procurar a explicação adequada. Leve-se em conta especialmente a tendência dos meios de comunicação social a provocar artificiosamente as emoções e o sensacionalismo, sem compromisso sério com a verdade.

A Diocese de São José dos Campos, na pessoa de seu Bispo Diocesano, apresenta as seguintes orientações para a prática do povo de Deus:

    a) Não se faça, em nome de Pastorais, Movimentos e Espiritualidades, lotações para afluírem aos locais de supostas aparições.

    b) Não se divulgue nas Pastorais, Movimentos e Espiritualidades, folhetos, apostilas, fitas cassete ou vídeos com mensagens de cunho milenarista, apocalíptico ou catastrófico.

    c) Seja mantida a devida prudência com relação aos escritos de pessoas que teriam a faculdade de locução interior. O devido cuidado deve ser tomado de não colocá-los em forma de leitura espiritual como substituto ou auxiliar da Palavra de Deus.

    d) Cada coordenador tenha como referência, para orientações com relação a esta temática, além das presentes orientações, os Subsídios Doutrinais 1 da CNBB, intitulado 'Aparições e revelações particulares'.

    e) Em última instância, prevaleça sempre a palavra do Bispo Diocesano.

Gostaria de terminar essas orientações pastorais, recordando o que nos ensina o Vaticano II sobre o culto da Bem-aventurada Virgem, o qual admoesta todos os filhos e filhas da Igreja 'a que generosamente promovam o culto, sobretudo o litúrgico, para com a Bem-aventurada Virgem, dêem grande valor às práticas e aos exercícios de piedade recomendados pelo Magistério no curso dos séculos e observem religiosamente o que em tempos passados foi decretado sobre o culto das imagens de Cristo, da Bem-aventurada Virgem e dos Santos' (LG 67).

    'Ademais, saibam os fiéis que a verdadeira devoção não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação das suas virtudes' (ib.,67);

    Enquanto peregrinamos, Maria será a mãe educadora da fé (cf. LG 63). Ela cuida que o Evangelho nos penetre intimamente, plasme nossa vida de cada dia e produza em nós frutos de santidade (cf. Puebla, 290).

    Como pastor da Diocese de São José dos Campos, envio a todo o Povo de Deus que aqui peregrina, minha saudação e a bênção em Cristo Ressuscitado.

Decreto: Que esta Carta Pastoral seja afixada em lugar visível para os fiéis e publicada no Jornal Expressão.

São José dos Campos, 25 de março de 1996.

Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo diocesano

O documento de referência é uma nota confidencial da Congregação para a Doutrina da Fé, de 25 de fevereiro de 1978. Veja-se também: R. PANNET, Les Apparitions Aujourd’hui1988, p.145-146.
Cf. C. I. GONZALEZ, Maria, Evangelizada, Evangelizadora. CELAM, Ed. Loyola, 1990, p.401-402.
Cf. Pergunte e responderemos, setembro de 1995, p.392-393.
4 De Servorum Beatificatione II, c.32,11.

N.B.: Na elaboração deste documento, foram consultadas, entre outras, as seguintes fontes:

- Aparições e Revelações particulares (Subsídios Doutrinais 1, CNBB), Ed. Paulinas.
- Compêndio do Vaticano II (DV e LG).
- Catecismo da Igreja Católica (CIC).
- JOÃO PAULO II, Redemptoris Mater.
- CARLOS IGNÁCIO GONZALES, Maria, Evangelizada e Evangelizadora, CELAM, Ed. Loyola., 1990.
- ESTÊVÃO BETTENCOURT, OSB , Pergunte e Responderemos, setembro de 1995.
- STEFANO DE FIORES, Dicionário de MariologiaEd. Paulus, 1995.
- DOCUMENTO DE PUEBLA.


AS CARACTERÍSTICAS DE UM VIDENTE VERDADEIRO

Estas Características são os “Argumentos de Avaliação”

 

a)    Não fala muito, tem uma vida pacífica e modesta, e está sempre aberto aos outros

(O silêncio, a humildade, a paz e a caridade são atributos divinos)

b)    Frequenta assiduamente os sacramentos da confissão, da Eucaristia e reza todos os dias o Rosário

(A Sagrada Eucaristia deve ser o centro da vida e o alimento de todo o profeta autêntico)

c)     É adorador de Jesus Eucarístico

(Quem não faz Adoração do Santíssimo sucumbirá ao demónio)

d)    Procura os sacrifícios e os jejuns

(Jesus sofreu calado e morreu na Cruz sem reclamar – O discípulo não é maior que o mestre)

e)     Aceita penitências pelos outros e mortifica-se pela conversão dos pecadores e pela Paz no mundo

(A salvação das almas deve ser a prioridade da vida de todos os católicos)

f)      Suporta sem reclamar as humilhações e os ataques sofridos

(Quem não suporta as provações em silêncio, não tem a Graça Divina)

g)    Busca sempre ser o mais pequeno, o mais simples e o servo de todos

(O verdadeiro vidente assemelha-se a Nossa Senhora, que se fez A menor de todas)

h)    Reconhece-se pecador e nunca se faz passar por santo

(Todos somos pecadores e devemos buscar a santidade, mas nunca nos devemos achar santos)

i)       Reconhece-se indigno e pequeno diante do Carisma que recebeu

(O verdadeiro vidente sempre se acha pequeno em relação ao Dom que recebe)

j)      Procura ocultar dos outros as Graças que recebe e não busca tornar-se conhecido e admirado

(É sinal de recato e de humildade, que são provas da presença Divina)

k)    Tem sempre orientação espiritual de um sacerdote nomeado pelo Bispo, e é-lhe obediente

(Quem não tem orientação espiritual segura e contínua, não é vidente do Céu)

l)       Sujeita-se sempre às normas, directivas e decisões da Igreja e jamais vai contra ela

(Quem é rebelde à Igreja, ou prega contra normas ou fórmulas eclesiásticas, não vem de Deus)

m)  Confia apenas em Deus e não em si próprio

(Quem é auto confiante, não confia em Deus)

n)    Tem um amor filial e uma grande devoção a Nossa Senhora

(Nossa Senhora é a melhor professora e a Profetisa destes Últimos Tempos)

o)    Nunca se gloria de seu Dom ou de sua obra perante os outros

(O orgulho é fruto do demónio. Não se vangloria do seu Dom nem ameaça quem nele não acredita. Antes padece com abnegação as perseguições que lhe movem.)

p)    Obedece fielmente às determinações do Céu e não segue a própria cabeça

(O Céu dá a orientação necessária àqueles que se fazem obedientes)

q)    Recebe as mensagens em público, nos momentos de oração e não se oculta para isso

(O Espírito Santo se revela onde e quando quer)

r)     Não se deixa pressionar pelos que vivem à cata de “mensagens”

(Suas mensagens são dadas serenamente sem se cingirem aos interesses daqueles que rodeiam o vidente)

s)      Não tem preocupação obsessiva em saber o que outros videntes dizem, ou fazem

(O Céu providencia-lhe o necessário, e por isso não sente necessidade de saber o que se passa com outros videntes)

t)      Transmite paz e segurança em suas atitudes e seus ensinamentos

(Quem vive no Espírito Santo é seguro e transmite a paz)

u)    Não tem preocupação com a divulgação das mensagens nem se envolve com questões de dinheiro

(Quando o céu quer fazer algo conhecido, sempre acha alguém abnegado para o trabalho. O verdadeiro vidente e Apóstolo dos Últimos Tempos, nunca visa, procura ou pede dinheiro.)

v)    Jamais permite comércio à volta de si, santinhos, livros, imagens, cruzes, etc., e age desinteressadamente, sem pensar no lucro

(Quanto o maldito dinheiro entra em cena, Deus sai dela…)

 

Ver também o Documento de Dom Nelson Westrupp sobre Revelações Privadas em:



o que a igreja diz sobre as aparições de jacareí | Dom Nelson Westrupp sobre Revelações Privadas


        

O Marcos Tadeu recusa-se a ter um director espiritual nomeado pelo seu Bispo Diocesano e os seus seguidores afirmam que ele não necessita de aprovação nem direcção do seu bispo.

O Bispo Diocesano Dom Nelson Westrupp, scj, o então bispo da Diocese de S. José dos Campos onde se encontra Jacarei, tomou conhecimento aprofundado da história de Jacareí e das pretensas aparições ao Marcos Tadeu, e escreveu esta Carta Circular na qualidade de Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 – CNBB. A Carta Circular agora apresentada, tem a data de 11 de Fevereiro de 2011, mas foi precedida por duas outras em 16 de Novembro de 2007 e em 25 de Março de 1996.

O actual Bispo da Diocese de S. José dos Campos (desde Maio de 2014) é um Sacerdote Salesiano, Dom José Valmor César Teixeira, e até agora não se pronunciou novamente sobre a condenação do seu predecessor.

DIOCESE DE SANTO ANDRÉ   

C A R T A C I R C U L A R

11 de Fevereiro de 2011

O objetivo desta é oferecer informações sobre as atividades do jovem Marcos Tadeu Teixeira (Marquinho). Após sério discernimento e leitura atenta de seus escritos (visões, alocução interior), a nossa posição atual é a seguinte:

Apesar de transparecer nele (Marcos Tadeu) profunda devoção a Nossa Senhora e ao Coração de Jesus, os textos das mensagens, que ele diz serem de Maria e Jesus, não apresentam nenhum cunho sobrenatural. São postos como provindos de locuções de Jesus e de Maria. Mas uma análise, ainda que superficial, mostra que esta atribuição não tem fundamento. Há diversas expressões que contradizem frontalmente esta possibilidade mostrando que provém de sentimentos do próprio autor. Assim: é óbvio que Jesus jamais usaria a fórmula: “Abençoo-vos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, sendo Ele mesmo o Filho em pessoa (cf. Mensagens do dia 07/01/99).

Não se entende também que o próprio Jesus mande as pessoas consagrarem-se ao Imaculado Coração de Maria. Isto constitui uma crassa inversão de valores. A teologia não ensina: por Jesus a Maria, mas Por Maria a Jesus. Carece também de sentido que Nossa Senhora e Jesus apareçam e façam diversas revelações sem um plano comum.

Algumas expressões são teologicamente falhas, como p. ex.:

“Conceder o dobro daquilo que deu na fonte batismal”. Desconhece os reais efeitos do batismo: como se poderá conceder mais que a filiação divina? Ou ainda o “Sagrado Coração de Jesus” pode ter sido a “Origem primeira” do Coração de Maria? Certamente não é esta a ordem da Encarnação...

Há algumas contradições que alternam ameaças e a Misericórdia divina.

Em síntese: as mensagens de Marcos Tadeu Teixeira parecem brotar de seu próprio coração, certamente cheio de fé e amor a Jesus e Maria. Expressam uma visão e preocupação que se enquadram no contexto de fim e de início de Milênio, cheio de contradições e de apreensões, sem uma visão teológica mais aprofundada.

Além disso, devemos ter presente que a revelação divina, necessária para nossa salvação, encerrou-se com a morte do último Apóstolo. Esta revelação está consignada na Bíblia.

TODA E QUALQUER OUTRA CHAMADA REVELAÇÃO/VISÃO/APARIÇÃO OU MENSAGEM, não contida na Bíblia, NÃO É ESSENCIAL PARA NOSSA SALVAÇÃO.

Mesmo assim, embora não necessária, pode ser acolhida caso tenha sido reconhecida pela Igreja, através de seus legítimos representantes, o Papa e os Bispos, enquanto unidos ao Santo Padre. No caso presente, não houve este reconhecimento e, portanto, não podem tais mensagens (de Marcos Tadeu Teixeira) serem consideradas como legítimas e merecedoras de fé por parte dos fiéis.

“As aparições não fazem parte do credo e dos dogmas católicos. Temos a liberdade de aceitar ou ignorar essa experiência religiosa... Ninguém é obrigado a seguir os pedidos dos videntes...

O católico pode confiar na experiência e na mensagem de alguns videntes, mas será uma confiança humana, mesmo que haja muitos sinais maravilhosos” (CNBB, Com Maria, rumo ao novo milênio, Paulus, 1997).

O importante é que tenhamos uma sólida devoção à Mãe de Deus, da Igreja e nossa. Falta a muitas pessoas o conhecimento de uma autêntica Mariologia.

Com uma especial bênção.

Dom Nelson Westrupp, scj

Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 – CNBB

Santo André, 11 de fevereiro de 2011

Memória de Nossa Senhora de Lourdes    

C

29)  Critica abertamente os padres ou outros membros da hierarquia da Igreja que não creiam nele

(Prova de falta de unidade – quem divide, serve o demónio)

A eloquente resposta do falso vidente Marcos Tadeu Teixeira no seu blog oficial, cheia de irreverência, de atrevimento, mal-educação e demonstrando grande ignorância, foi a seguinte:

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

COMUNICADO

Queridos amigos, quero informar a vocês que estão divulgando no facebook a carta do antigo bispo de São José dos Campos sobre as Aparições de Jacareí, requentando a velha tentativa falida dele de destruir as Aparições de Jacareí (*1). Por isso, esclareço que:

(*1) Nota de João Bianchi - O espírito de rebelião contra o seu Bispo é prova incontestável de que quem o move é o rebelde, satanás.

1) Na mensagem de Jesus que o tal bispo cita na cartinha dele Jesus não estava falando nada a respeito de filiação divina, mas sim das virtudes que Ele quer dar às almas depois do batismo para serem santas. (*2)

(*2) Nota de João Bianchi - A falta de respeito com que fala do seu Bispo, brada aos Céus, e depois, não compreende o que o seu Bispo disse…

2) No tocante ao que o tal bispo cita na cartinha dele de que Jesus não pode pedir devoção à Sua Mãe Santíssima, coloco aqui a Aparição do Menino Jesus à Irmã Lúcia, a vidente de Fátima, Portugal, em 1925 pedindo a devoção reparadora dos 5 primeiros sábado do mês AO IMACULADO CORAÇÃO DA SUA MÃE SANTÍSSIMA (*3), e não a Ele. Se em Fátima Jesus pediu a devoção reparadora ao Coração da Sua Mãe e as Aparições de Fátima foram reconhecidas verdaderas, aqui Jesus também pode pedir devoção à Sua Mãe SIM. Quero ver como os bitolados em aprovações clericais vão fazer agora: para dizerem que o tal bispo está certo terão que negar as Aparições de Fátima também.

(*3) Nota de João Bianchi - O menino Jesus não apareceu à irmã Lúcia em 1925. Em 1925 houve uma Aparição de Nossa Senhora em Pontevedra, Espanha, e quem pediu a devoção dos Cinco Primeiros Sábados, foi a própria Nossa Senhora, e não o menino Jesus. Ignorância destas coisas de Deus, aqui, conta como prova de falsidade…

3) Quanto aos nomes do Anjos que aqui se revelaram e deram mensagens, muitos outros místicos também tiveram a mesma graça. Se eles puderam, aqui também pode. (*4)

(*4) Nota de João Bianchi - Nunca em nenhuma outra manifestação Divina houve a enunciação dos nomes de Anjos. Está condenado pela Igreja. Quando se refere nome de Anjos, quem vem no seu lugar são demónios.

4) Quanto à carta deste bispo com estes argumentos pífios, joguem ela no vaso sanitário de vocês que é o lugar onde ela merece ser posta(*5) Depois disto, não torno a esse assunto mais e como disse Jesus a mim: "MARCOS, A TUA MISSÃO NÃO É CONVENCER NINGUÉM DE QUE NÓS TE APARECEMOS, MAS APENAS FALAR. QUEM TIVER OUVIDOS PARA OUVIR, OUÇA!"

(*5) Nota de João Bianchi - A  falta de educação com que fala do seu Bispo só comprova a proveniência das suas mensagens, do inferno. A raiva e o orgulho desmedidos que aqui são revelados, são prova segura da sua filiação diabólica e de raiva à Hierarquia da Igreja.

Biografia Dom Nelson Westrupp

Vivenciando a vida religiosa desde a infância, José Nelson Westrupp nasceu em Imaruí, no estado de Santa Catarina. No próximo dia 11 de setembro de 2019 completará 80 anos. Ele é filho de Apolonio Westrupp e de Leonila Berkenbrock, a prima irmã da Beata Albertina Berkenbrock, que se tornou mártir na mesma cidade, ao morrer com apenas 12 anos (1919-1931).

Realizou a profissão religiosa no dia 2 de fevereiro de 1959. Antes, com apenas 11 anos, ingressou no seminário da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, em 1951. Foi ordenado padre aos 24 anos, em Brusque (SC).

Atuou como bispo da Diocese de São José dos Campos entre os anos de 1991 e 2003. Sucedeu Dom Décio Pereira, que faleceu em 2003, como 4º bispo da Diocese de Santo André. Se tornou presidente do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Permaneceu na região até julho de 2015. Dom Nelson ainda ocupou o cargo de administrador apostólico da Diocese de Lages, durante o ano de 2017, antes de retornar para o Grande ABC, como bispo emérito, no primeiro semestre de 2018.



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Tese de Doutorado – Os bastidores de Jacareí Aparição
(Lilian Maria) 1991 á 2008 descarregar
http://documents.scribd.com.s3.amazonaws.com/docs/6biaug7ygw5v4xv0.pdf

O Segredo de Jacarei-Aparicao - Marcos Tadeu Teixeira Grupo-Asa Descarregar
http://documents.scribd.com.s3.amazonaws.com/docs/4nsqfmcbuo5v5fjp.pdf
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